Pagamentos Digitais em Restaurantes: MB Way, Cartões e Apps – O Que os Clientes Preferem?

Ir jantar fora já não significa apenas escolher entre bacalhau à Brás ou polvo à lagareiro. Também na hora de pagar, os hábitos dos portugueses mudaram — e os restaurantes tiveram de se adaptar.

O dinheiro vivo continua a circular, mas a verdade é que os pagamentos digitais já são a escolha dominante em muitos estabelecimentos de restauração.

MB Way: O Favorito dos Portugueses

Lançado em 2015, o MB Way é hoje um caso de sucesso em Portugal. Em 2024, já tinha mais de 5 milhões de utilizadores ativos e uma forte penetração entre os mais jovens.

Nos restaurantes, o MB Way tornou-se sinónimo de conveniência:

  • Rapidez no fecho da conta, sem esperar pela máquina.
  • Facilidade em dividir despesas entre amigos.
  • Integração com QR Codes, que simplificam ainda mais o processo.

Para os empresários, o MB Way traz custos operacionais mais baixos face aos terminais de pagamento tradicionais.

Cartões: A Opção Ainda Dominante

Apesar do crescimento do MB Way, os cartões de débito e crédito continuam no topo das preferências.

  • A tecnologia contactless tornou a experiência quase tão rápida quanto pagar com o telemóvel.
  • A grande vantagem? A universalidade: turistas e residentes, de Lisboa a Bragança, sabem que o cartão é sempre aceite.

Assim, os cartões mantêm-se como o método mais seguro e acessível para qualquer perfil de cliente.

Apps de Fidelização e Carteiras Digitais: A Próxima Vaga

Além do MB Way e dos cartões, começam a ganhar espaço:

  • Carteiras digitais globais: Apple Pay e Google Pay.
  • Apps próprias de restaurantes e cadeias de fast food, que integram pagamentos, promoções e programas de pontos.

No entanto, a adoção ainda é desigual:

  • Mais comuns em grandes cadeias.
  • Menos presentes em restaurantes independentes, onde o investimento não compensa.

O desafio está na fragmentação: quanto mais apps diferentes, maior a resistência do consumidor em instalá-las.

O Que Preferem os Clientes?

Os estudos mais recentes revelam uma divisão clara:

Jovens (18-35 anos): preferem MB Way pela rapidez e facilidade em dividir contas.

Adultos (35-55 anos): usam sobretudo cartões, mas também já adotaram o MB Way.

Turistas: dependem quase exclusivamente de cartões, já que não têm acesso ao MB Way.

Ou seja, a escolha não é apenas tecnológica: é geracional e cultural.

Conclusão: Diversidade é a Chave

No setor da restauração em Portugal, os pagamentos digitais deixaram de ser opção para se tornarem uma expectativa do cliente.

  • Restaurantes modernos devem oferecer MB Way, cartões e, sempre que possível, integração com apps ou carteiras digitais.
  • Quem não disponibilizar estas soluções arrisca-se a transmitir uma imagem de atraso — algo que os consumidores digitais não perdoam.

No prato, vale a tradição. Mas no pagamento, a modernidade já não é tendência: é regra.

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